começou a segunda turma da formação

No último sábado, dia 21 de janeiro, teve início a segunda turma da formação de Agentes Socioambientais Locais. Este primeiro encontro teve como tema a Dimensão Coletiva, e foi conduzido pelo linguista Dionizio Bueno.

O primeiro encontro é sempre um momento de boas-vindas, de entrosamento e sintonia entre os participantes. O tema Dimensão Coletiva nos convida a refletir sobre o funcionamento de uma rede comunitária e sobre as tecnologias que ajudam as pessoas a criar um espaço de convivência inspirador, acolhedor e que gere comprometimento.

Conversamos um pouco sobre o Diálogo, seguindo as contribuições de David Bohm, e realizamos um breve exercício de diálogo, em que todos puderam praticar a escuta atenciosa, respeitosa e livre de julgamentos.

Em seguida passamos ao World Café, que teve como tema, nas três rodadas, a construção de uma rede de convivência no bairro.

Ao final do World Café, uma forma diferente de compartilhar os resultados da conversa: a colheita da colheita. Cada um produziu, a partir das colheitas das mesas, a sua colheita individual de toda a conversa, visualizando a rede de convivência dos sonhos.

A facilitação gráfica do encontro foi feita por Fernando Ostlund, e contou com o apoio de Felipe De Lucca.

Então foi aberto o Círculo, e todos trouxeram ao centro suas redes de convivência dos sonhos. Ouvimos relatos fantásticos sobre como foi este primeiro encontro de Agentes Socioambientais Locais.

Uma rede calorosa, fértil e comprometida começa a se formar!

NOVA TURMA – formação de Agentes Socioambientais Locais

INSCRIÇÕES ABERTAS para a turma 2!!!

[Durante esta semana, já com o curso iniciado, aceitaremos novas inscrições apenas para moradores do bairro.]

O curso de formação de Agentes Socioambientais Locais foi concebido para promover conhecimento e reflexão sobre o bairro em seus vários aspectos: espaço físico, vegetação, cultura, economia local, vizinhança, articulação com poder público, projetos de futuro.

Busca preparar pessoas para atuar como articuladores comunitários no próprio bairro. Dentro de uma rede de convivência, os moradores poderão envolver-se na construção de um bairro mais humano e de acordo com suas próprias demandas.

Serão quatro encontros, sempre aos sábados das 9h às 13h, que acontecerão ou na praça Amadeu Decome ou, conforme a meteorologia ou as necessidades das atividades, em um local coberto próximo.

As atividades vão de 21/01 a 11/02, e as inscrições estão abertas. O curso é inteiramente gratuito e os participantes receberão certificado. Faça sua inscrição, as vagas são limitadas.

CLIQUE AQUI PARA PREENCHER O
FORMULÁRIO DE INSCRIÇÃO

experimentando um domingo de manhã: Tai Chi Chuan e Café

Nada como um domingo de manhã bem cedo em uma praça de São Paulo. A atmosfera é leve; o ritmo da cidade é agradável; os pássaros piam com maior intensidade e as árvores nos chamam para ficar junto delas; a Praça Amadeu Decome nos convida para ficar um pouco mais.

Para vivenciar a manhã do domingo (18.12), foi realizado uma aula de Tai Chi Pai Lin seguido de um agradável café da manhã. Caso você queira que esta atividade aconteça mais vezes, escreva para nós!

Para saber mais sobre Tai Chi Pai Lin Clique Aqui

Quer participar do Movimento Boa praça?

Veja aqui como participar/ajudar o Movimento Boa Praça

carta aos moradores

Neste mês, distribuímos para os moradores do bairro uma carta impressa. Nela, falamos um pouco do Movimento Boa Praça, da nossa forma de trabalho e de sugestões de como as pessoas podem se envolver.

Clique aqui para ler a carta aos moradores.

sexto encontro: Ação Transformadora na praça

Seis bancos de madeira, uma faixa de pedestre e várias plaquinhas inspiradoras e informativas. Esse foi o resultado da Ação Transformadora que a primeira turma da formação de Agentes Socioambientais Locais realizou na praça Amadeu Decome, no sábado 17 de dezembro.

Foi uma verdadeira oficina comunitária de marcenaria na praça, conduzida pelo engenheiro mecânico Raimundo Nóbrega, que é morador do bairro e participante ativo do Movimento Boa Praça há bastante tempo.

Para a oficina de marcenaria, Raimundo montou uma verdadeira bancada de trabalho na praça, usando a estrutura de um dos bancos que já estavam prontos.

Depois de montados e instalados, os bancos foram pintados com a colaboração de todos. É muito bom poder deixar na praça um toque pessoal, isso gera vínculos.

As plaquinhas foram escritas e desenhadas de acordo com a inspiração de cada um. Todas as ideias eram bem-vindas.

Ao mesmo tempo, foi feita a pintura de uma faixa de pedestres na rua Sepetiba, esquina com a Cerro Corá. Nesse lugar, os carros costumam virar em alta velocidade, sem muita preocupação com os pedestres.

Com a faixa de pedestres, a praça Amadeu Decome, que antes estava isolada, ficou integrada à rota de calçadas do bairro.

Depois de algumas horas de trabalho dedicado, paramos para descansar na sombra, já usando os bancos recém-instalados. Nesse momento foi feita a entrega dos certificados aos novos Agentes Socioambientais Locais.

Três dos bancos, instalados em semicírculo, formam agora um novo ambiente na praça: uma pequena “sala de estar” à sombra das árvores. Ao lado foi plantado um pequeno e inspirador canteiro para acolher as pessoas que vierem para ficar ali. Novos usos, novos usuários, novas ideias e mais transformação!

Foi uma manhã de sábado muito especial, tanto que se estendeu em parte da tarde. Saímos da praça por volta das 16h. Eis o balanço da primeira turma da formação: seis encontros, muita conversa e reflexão, novas amizades, decisões coletivas, novos vínculos comunitários. Pessoas transformadas, uma praça transformada.

ação transformadora sendo organizada

Os Agentes Socioambientais Locais já estão se organizando para a ação transformadora que será realizada na praça Amadeu Decome neste próximo sábado, dia 17/12, das 10h às 13h!

Veja aqui o morador Raimundo construindo um banco de madeira para a praça!

quinto encontro: Ação Transformadora

O quinto encontro da formação de Agentes Socioambientais Locais aconteceu no último sábado, 10 de dezembro, e contou com a participação do arquiteto Sun Alex, que trouxe uma interessante reflexão para o planejamento de nossa Ação Transformadora. O arquiteto é autor do livro Projeto da praça – convívio e exclusão no espaço público.

Usando vários exemplos de praças, ruas e calçadas, tanto em São Paulo como em outras cidades importantes do mundo, Sun mostrou como o uso do espaço público pode estar relacionado também com as características físicas do local.

Na segunda metade do encontro, conversamos sobre diversas possibilidades de intervenção na praça Amadeu Decome, e passamos a planejar a ação que será realizada no próximo sábado.

O grupo decidiu pela instalação de bancos de madeira na praça. Eles serão montados com material de descarte: frequentemente encontramos boas peças de madeira em caçambas de entulho.

Montaremos bancos bem simples, mas que poderão trazer uma transformação no uso que a comunidade do entorno faz dessa praça. Afinal, essa é uma demanda identificada por nós no Diagnóstico Local que realizamos no início deste Projeto. Muitos vizinhos afirmaram que frequentariam mais a praça se ela tivesse bancos.

quarto encontro: Participação Democrática

No último sábado, 3 de dezembro, foi a vez do tema Participação Democrática. A engenheira agrônoma Cyra Malta trouxe várias questões que nos fizeram refletir sobre as responsabilidades tanto do poder público quanto dos cidadãos em diversas situações do cotidiano de uma cidade.

Podar ou remover uma árvore, por exemplo, é muitas vezes uma questão de segurança, principalmente em épocas como no verão, onde ocorrem chuvas e ventos fortes .

Muitos participantes colocaram antigas dúvidas que tinham sobre plantio e remoção de árvores, conservação das áreas verdes públicas e privadas, cuidados com o espaço público.

Foi um diálogo muito proveitoso onde ficou bastante claro a necessidade de conhecer todas as opiniões e pontos de vista sobre determinado intervenção no espaço público. Neste aspecto, a facilitadora colocou que a melhor forma de interferir em um espaço público começa com um diálogo com o puder público e sub-prefeituras, que podem ser menos ou mais abertas a esta forma de trabalhar.  Ficou claro também a necessidade de propostas formais, através de projetos, que devem ser protocolados, como forma de entrada do pedido de reivindicação.

Por fim, é aconselhável o morador participar do maior número possível de associações e instituições do bairro, como consegs e cades, que discutam os problemas e soluções. Nestes espaços, é possível ter uma maior dimensão da opinião de diversos agentes e moradores do bairro sobre os assuntos questionados, levando o morador que deseja propor alguma intervenção no espaço público a conhecer outras opiniões, que devem servir para fortalecer e legitimar o seu projeto.

Ao final aproveitamos também para conversar sobre algumas possibilidades de intervenção na praça, assunto que continuará no próximo encontro, já dentro do tema Ação Transformadora.

Diagnóstico Local – atualização

Já estão disponíveis as listas de profissionais encontrados em cada uma das três áreas do bairro pesquisadas.

Confira aqui