Arquivo do mês: novembro 2011

Diagnóstico Local – atualização da análise e resultados

Estão disponíveis novas informações sobre o bairro, coletadas a partir dos resultados obtidos no diagnóstico local.

Confira aqui e acompanhe as atualizações

Para os agentes sócios-ambientais da formação, clique aqui para ver os resultados referentes à praça Amadeu Decome, que pode auxiliar no planejamento da ação transformadora.

terceiro encontro: Perspectiva Ambiental

No terceiro encontro da formação de Agentes Socioambientais Locais, o tema Perspectiva Ambiental foi explorado em uma agradável conversa com o permacultor e paisagista Peter Webb.

Nos reunimos em uma área sombreada da praça Amadeu Decome e colocamos os alimentos e bebidas numa toalha sobre a grama. Ali, cada um começou a falar um pouco das suas relações com os alimentos, com os estabelecimentos do bairro, com os vizinhos e pessoas da rua.

Conforme as pessoas davam seus depoimentos, o Felipe ia anotando em pedaços de cartolina todos os elementos da comunidade mencionados: estabelecimentos, atividades, pessoas, assuntos, desejos…

Os elementos foram pendurados em um longo varal, dando uma pequena ideia de como são tecidas as relações comunitárias no dia a dia e também como os Agentes Socioambientais podem atuar em cada uma dessas situações para reforçar as relações locais e fortalecer seus projetos comunitários.

Ao final, fizemos um breve passeio pela área superior da praça, observando os diversos potenciais que ela tem e que podem ser muito melhor aproveitados.

Dessa observação, surgirão propostas de pequenas ações que trarão transformações significativas para a praça e para a maneira como a comunidade usa e se apropria desse importante espaço de convivência.

No próximo encontro, a engenheira agrônoma Cyra Malta abordará os diversos meios de Participação Democrática e falará um pouco sobre a viabilidade das propostas de intervenção na praça.

segundo encontro: Visão do Território

No último sábado, 19 de novembro, tivemos o segundo encontro da formação de Agentes Socioambientais Locais. Contamos com a presença de vários participantes que não puderam estar conosco no primeiro encontro, que aconteceu durante um fim de semana prolongado.

O encontro foi conduzido pela “geógrafa e amante da permacultura” Amanda Almeida (Barral). Para tratar do tema Visão de Território iniciamos por uma aventura por nossa própria territorialidade cotidiana. A partir da experiência vivida cotidianamente pelos integrantes do grupo reconhecemos elementos que revelaram diferentes modos de vida, necessidades de mobilidade no espaço, critérios de qualidade de vida no lugar de moradia e trabalho ou outros lugares por onde passamos todos os dias. A partir do relato dos hábitos cotidianos individuais, identificamos elementos que apontam para as pequenas comunidades e coletivos dos quais fazemos parte no dia a dia.

Antes de sair a campo, resgatamos conceitos e idéias da atividade do World Café da semana anterior, quando cada um havia falado exatamente sobre suas experiências de comunidade.

Então, cada agente socioambiental sorteou um conceito escrito em papel colorido (e com perfume natural de lavanda para estimular os sentidos com prazer e bom humor) sobre o qual seria “guardião”, ou seja, aprimoraria o olhar para o espaço através do conceito que havia sorteado (família, infância, diversão, convivência etc).

Saimos para o nosso “campo”: o entorno das praças. Caminhamos, observamos, entrevistamos… sentimos.

Um grupo foi para a praça François Belanger…

… e outro foi para a Paulo Schiesari.

Em seguida, todos se encontraram na praça Amadeu Decome para conhecê-la de perto.

A partilha foi em torno de uma deliciosa mesa de piquenique e rendeu conversa pra uma boa tarde de sábado.

Começamos a reconhecer nosso território-laboratório e seus atores, incluindo nosso grupo e apriomorando o olhar socioambiental para, então, tatear possibilidades de ações transformadoras.

Foi uma roda de conversa tão agradável que ninguém queria ir embora!

apresentação na igreja N. Sra. da Lapa

No sábado passado, 5 de novembro, o Boa Praça participou do evento Ecocidadania e Protagonismo Ambiental, organizado pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado, em convênio com a CNBB.

Maria Inês Franco, da Coordenadoria de Educação Ambiental, falou sobre temas ligados ao meio ambiente e mostrou diversas maneiras que as pessoas têm ao seu alcance para melhorar a qualidade da vida e a preservação dos recursos.

O Boa Praça foi chamado para expor um exemplo prático de ação local. Diversos presentes vieram conversar com a gente no final e se mostraram dispostos a organizar movimentos semelhantes em suas ruas ou vilas. Alguns deles, inclusive, estão envolvidos ou já se envolveram em ações parecidas, mostrando que a região da Lapa tem um grande potencial de organização comunitária.

aprendendo a fazer tinta caseira com Luiz Moreira

No dia 2 de Novembro, o Boa Praça Luiz Moreira nos ensinou a fazer Tinta Caseira na Praça Paulo Schiesari. Além de ensinar os moradores do bairro, o encontro teve o objetivo de produzir a tinta que poderá ser usada na pintura da Praça Paulo Schiesari.

De acordo com a receita que aprendemos, para fazer a tinta é preciso de:

  1. Terra,
  2. Óleo de Linhaça,
  3. Cola branca,
  4. Cal
  5. Água

Por muito chamada de tinta “Natural”, esta tinta possui ingredientes que passaram por  processos industriais, como o óleo de linhaça, a cola branca e a Cal. Porém, o uso indiscriminado de adjetivos que remetem à natureza, à organicidade e à sustentabilidade acaba por banalizar os termos que acabam sendo empregados de forma equivocada.

primeiros resultados do Diagnóstico Local

Como 1ª Etapa do Projeto, foi realizada uma pesquisa no bairro para se entender como o morador se relaciona com o bairro. Seja com sua área física, com os estabelecimentos comerciais, culturais, com o espaço  público e com os outrosmoradores.

A área pesquisada é mostrada na figura:

Para visualizar os resultados e mais informações clique aqui.