Diagnóstico Local – atualização da análise e resultados

Estão disponíveis novas informações sobre o bairro, coletadas a partir dos resultados obtidos no diagnóstico local.

Confira aqui e acompanhe as atualizações

Para os agentes sócios-ambientais da formação, clique aqui para ver os resultados referentes à praça Amadeu Decome, que pode auxiliar no planejamento da ação transformadora.

terceiro encontro: Perspectiva Ambiental

No terceiro encontro da formação de Agentes Socioambientais Locais, o tema Perspectiva Ambiental foi explorado em uma agradável conversa com o permacultor e paisagista Peter Webb.

Nos reunimos em uma área sombreada da praça Amadeu Decome e colocamos os alimentos e bebidas numa toalha sobre a grama. Ali, cada um começou a falar um pouco das suas relações com os alimentos, com os estabelecimentos do bairro, com os vizinhos e pessoas da rua.

Conforme as pessoas davam seus depoimentos, o Felipe ia anotando em pedaços de cartolina todos os elementos da comunidade mencionados: estabelecimentos, atividades, pessoas, assuntos, desejos…

Os elementos foram pendurados em um longo varal, dando uma pequena ideia de como são tecidas as relações comunitárias no dia a dia e também como os Agentes Socioambientais podem atuar em cada uma dessas situações para reforçar as relações locais e fortalecer seus projetos comunitários.

Ao final, fizemos um breve passeio pela área superior da praça, observando os diversos potenciais que ela tem e que podem ser muito melhor aproveitados.

Dessa observação, surgirão propostas de pequenas ações que trarão transformações significativas para a praça e para a maneira como a comunidade usa e se apropria desse importante espaço de convivência.

No próximo encontro, a engenheira agrônoma Cyra Malta abordará os diversos meios de Participação Democrática e falará um pouco sobre a viabilidade das propostas de intervenção na praça.

segundo encontro: Visão do Território

No último sábado, 19 de novembro, tivemos o segundo encontro da formação de Agentes Socioambientais Locais. Contamos com a presença de vários participantes que não puderam estar conosco no primeiro encontro, que aconteceu durante um fim de semana prolongado.

O encontro foi conduzido pela “geógrafa e amante da permacultura” Amanda Almeida (Barral). Para tratar do tema Visão de Território iniciamos por uma aventura por nossa própria territorialidade cotidiana. A partir da experiência vivida cotidianamente pelos integrantes do grupo reconhecemos elementos que revelaram diferentes modos de vida, necessidades de mobilidade no espaço, critérios de qualidade de vida no lugar de moradia e trabalho ou outros lugares por onde passamos todos os dias. A partir do relato dos hábitos cotidianos individuais, identificamos elementos que apontam para as pequenas comunidades e coletivos dos quais fazemos parte no dia a dia.

Antes de sair a campo, resgatamos conceitos e idéias da atividade do World Café da semana anterior, quando cada um havia falado exatamente sobre suas experiências de comunidade.

Então, cada agente socioambiental sorteou um conceito escrito em papel colorido (e com perfume natural de lavanda para estimular os sentidos com prazer e bom humor) sobre o qual seria “guardião”, ou seja, aprimoraria o olhar para o espaço através do conceito que havia sorteado (família, infância, diversão, convivência etc).

Saimos para o nosso “campo”: o entorno das praças. Caminhamos, observamos, entrevistamos… sentimos.

Um grupo foi para a praça François Belanger…

… e outro foi para a Paulo Schiesari.

Em seguida, todos se encontraram na praça Amadeu Decome para conhecê-la de perto.

A partilha foi em torno de uma deliciosa mesa de piquenique e rendeu conversa pra uma boa tarde de sábado.

Começamos a reconhecer nosso território-laboratório e seus atores, incluindo nosso grupo e apriomorando o olhar socioambiental para, então, tatear possibilidades de ações transformadoras.

Foi uma roda de conversa tão agradável que ninguém queria ir embora!

apresentação na igreja N. Sra. da Lapa

No sábado passado, 5 de novembro, o Boa Praça participou do evento Ecocidadania e Protagonismo Ambiental, organizado pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado, em convênio com a CNBB.

Maria Inês Franco, da Coordenadoria de Educação Ambiental, falou sobre temas ligados ao meio ambiente e mostrou diversas maneiras que as pessoas têm ao seu alcance para melhorar a qualidade da vida e a preservação dos recursos.

O Boa Praça foi chamado para expor um exemplo prático de ação local. Diversos presentes vieram conversar com a gente no final e se mostraram dispostos a organizar movimentos semelhantes em suas ruas ou vilas. Alguns deles, inclusive, estão envolvidos ou já se envolveram em ações parecidas, mostrando que a região da Lapa tem um grande potencial de organização comunitária.

aprendendo a fazer tinta caseira com Luiz Moreira

No dia 2 de Novembro, o Boa Praça Luiz Moreira nos ensinou a fazer Tinta Caseira na Praça Paulo Schiesari. Além de ensinar os moradores do bairro, o encontro teve o objetivo de produzir a tinta que poderá ser usada na pintura da Praça Paulo Schiesari.

De acordo com a receita que aprendemos, para fazer a tinta é preciso de:

  1. Terra,
  2. Óleo de Linhaça,
  3. Cola branca,
  4. Cal
  5. Água

Por muito chamada de tinta “Natural”, esta tinta possui ingredientes que passaram por  processos industriais, como o óleo de linhaça, a cola branca e a Cal. Porém, o uso indiscriminado de adjetivos que remetem à natureza, à organicidade e à sustentabilidade acaba por banalizar os termos que acabam sendo empregados de forma equivocada.

primeiros resultados do Diagnóstico Local

Como 1ª Etapa do Projeto, foi realizada uma pesquisa no bairro para se entender como o morador se relaciona com o bairro. Seja com sua área física, com os estabelecimentos comerciais, culturais, com o espaço  público e com os outrosmoradores.

A área pesquisada é mostrada na figura:

Para visualizar os resultados e mais informações clique aqui.

formação de Agentes Socioambientais Locais

INSCRIÇÕES ABERTAS !!

O curso de formação de Agentes Socioambientais Locais foi concebido para promover conhecimento e reflexão sobre o bairro em seus vários aspectos: espaço físico, vegetação, cultura, economia local, vizinhança, articulação com poder público, projetos de futuro.

Busca preparar pessoas para atuar como articuladores comunitários no próprio bairro. Dentro de uma rede de convivência, os moradores poderão envolver-se na construção de um bairro mais humano e de acordo com suas próprias demandas.

Serão seis encontros, sempre aos sábados das 10h às 13h, que acontecerão ou na praça Amadeu Decome ou, conforme a meteorologia ou as necessidades das atividades, na sala de reuniões da academia EcoFit.

As atividades vão de 12/11 a 17/12, e as inscrições estão abertas. O curso é inteiramente gratuito e os participantes receberão certificado. Faça sua inscrição, as vagas são limitadas.

Clique aqui para preencher o
formulário de inscrição

CRONOGRAMA DOS ENCONTROS

12/11 – Dimensão Coletiva
19/11 – Visão do Território
26/11 – Perspectiva Ambiental
03/12 – Participação Democrática
10/12 – Ação Transformadora
17/12 – Ação Transformadora (atividade prática)

OS FACILITADORES (confirmados até o momento)

Marô Camargo (bióloga), Amanda Barral (geógrafa), Peter Webb (permacultor), Cyra Malta (engenheira agrônoma), Sun Alex (arquiteto).

AGrIcULtuRa UrBaNa, PrAçAs e MoViMeNtOs

No dia 21 de Outubro, foi realizado um Bate Papo com o técnico agrícola Hamilton Trajano. O objetivo do encontro foi conversar sobre o potencial das praças públicas para a prática da agricultura urbana e sobre os movimentos que estão ocorrendo no bairro, em São Paulo e alhures.

A seguir, alguns pontos do que foi conversado:

A cidade pode e deve ser educadora e ocupar o espaço público de maneira saudável é uma maneira de fazer isso. As praças públicas possuem extrema importância na cidade educadora e a agricultura urbana tem tudo para promover a re-ligação com a natureza e plantar sementes no berço dos moradores da cidade grande. Mas e aí!? Pode praticar agricultura na urb? A resposta é sim, pode; tudo é uma questão de construir esta idéia junto com o poder público.

E você!? Tá afim de construir conosco esta idéia de jardinar na urb? Se sim, entre em contato conosco pelo email projetoboapraca@gmail.com.

Em breve, será disponibilizado uma reflexão mais profunda do Bate Papo.

Receita do Hamilton Trajano para adubação: Pegar folhas saudáveis, flores saudáveis, misturar com água e bater no liquidificador (Pode ser apenas folhas). Coar. Misturar com mais água e está pronto para a adubação. Vale ressaltar que não existe uma poção mágica. Experimente diferentes variedades e observe a reação da planta adubada. Quanto mais variedades e cores, mais nutrientes. Caso o adubo esteja com um cheiro desagradável, não aplique, pois isso é sinal que o adubo está em decomposição e a planta não vai gostar. Quanto ao material triturado, coado, deixe secar no sol e depois coloque para cobrir o solo.

painel comunitário Boa Praça

Na noite de 30 de setembro, foi feito um encontro para idealizar o Painel Comunitário Boa Praça. A idéia é instalar um Painel permanente nas praças Amadeu Decome, Paulo Schiesari e François Belanger cuja função é melhorar a comunicação local.

São exemplos de conteúdo que queremos que o Painel possua: Informações sobre eventos culturais que estão acontecendo no bairro e na cidade; Dicas sobre exposições interessantes em andamento; Exposição de fotos antigas do bairro; Sinopses e comentários de livros e filmes filmes que as pessoas gostaram e queiram sugerir a outras; Mapas do bairro; Difusão de conhecimento; alguma sugestão?

E a estrutura do Painel, como será? Essa é uma boa pergunta. Estamos pesquisando um material que: seja resistente ao vento e chuva; possibilite que as funções listadas acima sejam desempenhadas; e tenha baixo ou nenhum custo.

Caso você se interesse e queira fazer parte da idealização do Painel Comunitário Boa Praça, entre em contato conosco! projetoboapraca@gmail.com